Cena do filme 'Oppenheimer' - Divulgação
Oppenheimer

Oppenheimer: Essa é a cena do filme que causou polêmica na Índia

Um dos filmes mais elogiados do último ano, Oppenheimer varreu o Oscar recentemente e foi lançado em plataforma de streaming

Thiago Lincolins Publicado em 09/04/2024, às 20h30 - Atualizado em 18/04/2024, às 18h54

Adicionado recentemente no catálogo do Amazon Prime Video, 'Oppenheimer' é capaz de fascinar o público de diferentes idades. No filme, acompanhamos a história da criação da bomba atômica e os desafios enfrentados por seu criador, Julius Robert Oppenheimer

"Escrito e dirigido por Christopher Nolan, Oppenheimer é um thriller épico filmado em IMAX® que leva o público ao paradoxo emocionante do homem enigmático que deve arriscar destruir o mundo para salvá-lo. O filme é estrelado por Cillian Murphy como J. Robert Oppenheimer e Emily Blunt como sua esposa, a bióloga e botânica Katherine "Kitty" Oppenheimer", explica a sinopse.

Dirigido por Christopher Nolan, o filme foi abraçado pela crítica e conquistou quase 1 bilhão de dólares em bilheteria, entretanto, nem isso foi suficiente para livrá-lo de uma polêmica na Índia.

Uma cena em questão, na qual o físico tem relações íntimas com Jean Tatlock, sua amante, causou debate no país, que pediu boicote e ainda exigiu que a sequência fosse removida.

Os personagens Jean Tatlock e Oppenheimer /Crédito: Divulgação

 

Durante uma pausa na relação sexual, a personagem se depara com um exemplar do Bhagavad Gita, escritura sagrada no hinduísmo. Em seguida, pede que o amado leia o texto.

Assim, ele solta uma das frases mais famosas da trajetória de Oppenheimer: "Agora eu me tornei a Morte, a destruidora de mundos", lê o personagem de Cillian Murphy, que retoma o ato com Tatlock.

Reações

Enquanto a cena passou despercebida nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, despertou reações entre grupos de direita da Índia.

No ano passado, um nome do partido nacionalista hindu Bharatiya Janata (BJP) disse que o filme promoveu um 'ataque perturbador" ao hinduísmo. 

Uday Mahurkar alegou que a cena seria um "ataque direto às crenças religiosas de um bilhão de hindus tolerantes". Ele também disse que poderia ser comparado a "travar uma guerra contra a comunidade hindu". 

"Acreditamos que se você remover esta cena e fizer o necessário para conquistar os corações dos hindus, será um longo caminho para estabelecer suas credenciais como um ser humano sensibilizado e presenteá-lo com a amizade de bilhões de pessoas legais", explicou em comunicado.

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