Operação conduzida pelo exército israelense foi acusada de ser um crime de guerra por relatores da ONU; confira os detalhes!
Redação Publicado em 09/02/2024, às 13h37
Durante uma operação conduzida pela Agência de Segurança de Israel, dez soldados e policiais do país se passaram por profissionais da área da saúde e de civis para conseguir ter sua entrada liberada em um hospital da Cisjordânia.
O episódio — que terminou com o assassinato de um paciente sendo tratado na instituição de saúde, assim como duas pessoas que o visitavam — foi registrado pelas câmeras de segurança do local.
Segundo um relatório das Nações Unidas publicado nesta sexta-feira, 9, as ações configuram um crime de guerra, e devem ser adequadamente investigadas. A informação foi repercutida por Jamil Chade em sua coluna do UOL.
O trio que foi vitimado pelos soldados armados, vale apontar, eram conectados a "grupos palestinos terroristas", conforme alegado pelo governo israelense. Os representantes da ONU reiteram, todavia, que "Israel é sempre obrigado a respeitar a lei internacional de direitos humanos e a lei humanitária internacional".
As leis de direitos humanos mundiais, por sua vez, determinam que não se deve assassinar uma pessoa ferida que está sob os cuidados de um hospital. Isso, por si só, já seria considerado um crime de guerra. Além disso, os disfarces usados são classificados como uma outra violação:
Ao se disfarçarem de civis e equipes médicas aparentemente inofensivas e protegidas, as forças israelenses também cometeram, prima facie, o crime de guerra de perfídia, que é proibido em todas as circunstâncias", acrescenta o relatório da ONU.
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