Joshua Schulte foi sentenciado a quatro décadas atrás das grades por conta do vazamento de informações secretas, que ocorreu em 2016
Ingredi Brunato Publicado em 02/02/2024, às 09h30
Joshua Schulte é um ex-funcionário da CIA — um órgão de inteligência estrangeira pertencente ao governo dos Estados Unidos — que foi sentenciado na última quinta-feira, 1, por um tribunal de Nova York.
Após ser considerado culpado de realizar o maior vazamento de documentos confidenciais da história da entidade, o homem recebeu uma pena de 40 anos atrás das grades.
O episódio pelo qual Schulte foi considerado culpado ocorreu em 2016, quando o estadunidense vazou diversas informações secretas de defesa nacional ao site WikiLeaks.
Joshua Schulte traiu o seu país ao cometer alguns dos crimes de espionagem mais descarados e hediondos da história americana. Ele causou danos incalculáveis à nossa segurança nacional na sua busca de vingança contra a CIA pela sua resposta às violações de segurança de Schulte enquanto trabalhava lá", afirmou Damian Williams, procurador envolvido no caso, em um comunicado repercutido pela CNN.
É relevante mencionar que o réu, que trabalhava na CIA como programador, já foi julgado pelos seus crimes no ano de 2020. Na época, porém, o julgamento terminou com um júri empatado.
O WikiLeaks divulgou ao público em 2017 as informações vazadas por Schulte, afirmando que as havia recebido de uma fonte anônima interessada em colocar em questão se o órgão de inteligência estadunidense não havia ido muito longe com suas ferramentas de hacking.
Outro detalhe importante é que o norte-americano, além de ser processado criminalmente pelo vazamento, foi indiciado por posse de pornografia infantil.
Empresa chinesa desenvolve tecnologia com IA para 'traduzir' pets
O Eternauta: sucesso na Netflix reacende busca por família de autor
UERJ revoga título de Doutor Honoris Causa dado a Médici durante a ditadura
Mulher relata 'anormalidades elétricas' após ficar clinicamente morta por 3 minutos
Propagandas nazistas são descobertas no porão da Suprema Corte da Argentina
Maníaco do Parque arrancou os próprios dentes sozinho, diz advogada