Descobertas de mil e dois mil anos revelam detalhes fascinantes sobre a cultura viking e a habilidade artesanal da época
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Éric Moreira Publicado em 24/03/2025, às 16h00
A cultura viking continua a fascinar o mundo, e duas descobertas recentes na Suécia trouxeram à tona artefatos milenares que oferecem novas perspectivas sobre esse período histórico. Um bracelete de ferro raro e um colar de ouro de 2 mil anos foram encontrados em diferentes regiões do país, surpreendendo historiadores e arqueólogos.
O bracelete, escavado perto de um pântano em Löt, na ilha de Öland, destaca-se por ser feito de ferro, um material incomum para esse tipo de peça. Com inscrições detalhadas de cabeças de animais e fileiras de pontos, o artefato está notavelmente bem preservado, possivelmente devido ao ambiente com pouco oxigênio do pântano, que evitou a corrosão.
Acredita-se que o local da descoberta possa ter sido usado para sacrifícios, sugerindo a possibilidade de encontrar outros artefatos semelhantes na área. O Conselho Administrativo do Condado de Kalmar planeja realizar uma varredura com detectores de metal na primavera para explorar a região e determinar se o bracelete foi perdido ou faz parte de uma oferenda aos deuses.
Enquanto isso, em Trollhättan, no Condado de Västra Götaland, um colar de ouro de 2 mil anos foi encontrado durante uma escavação. A joia, adornada com fios e anéis de ouro, foi descoberta a dois metros de profundidade e é considerada um achado raro, já que peças desse tipo eram usadas por indivíduos poderosos da época.
Segundo a 'Revista Galileu', com 23,5 centímetros de comprimento e pesando quase um quilo, o colar se destaca por sua produção doméstica na Escandinávia, revelando o trabalho artesanal único da época. Diferente de outros artefatos encontrados na região, geralmente feitos de bronze sólido, essa peça de ouro demonstra a habilidade e a sofisticação dos artesãos locais.
Ambas as descobertas ressaltam a rica herança arqueológica da Suécia e a importância de preservar esses artefatos para as futuras gerações. O Conselho Administrativo do Condado planeja apresentar os objetos ao Conselho Nacional de Patrimônio, que determinará os próximos passos, incluindo medidas de conservação e possíveis recompensas para os descobridores.
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