Fato ocorreu no Irã, após uma cova profunda resultar na descoberta de valiosos objetos militares de uma maiores culturas da Pérsia
André Nogueira Publicado em 05/05/2020, às 13h49
Durante o sepultamento de uma vítima do novo coronavírus uma cena incomum foi revelada: um esqueleto de um antigo guerreiro do Império Parta, de 2.000 anos, acompanhado de uma armadura foi encontrado pelo coveiro.
O cemitério localizado na província de Mazandaran, no Mar Cáspio, revelou o sepultamento antigo por conta das covas mais profundas ordenadas pelo governo, como forma de impedir mais contaminações do vírus.
Junto ao esqueleto, foram descobertos fragmentos de cerâmica, uma adaga de ferro e uma aljava. Outro objeto ainda passa por análises, mas provavelmente se trata de uma arma, como uma espada. Também foram revelados um colar e um anel, ambos de bronze, deslocados do sepultamento, datados do segundo milênio antes de Cristo.
"Considerando a forma da adaga e da flecha de três pontas, encontradas no túmulo, elas provavelmente pertenciam a um soldado da civilização”, concluíram arqueólogos que anunciaram a descoberta no jornal local IRNA, datando o sepultamento entre 2.300 e 1.700 anos atrás. No entanto, o historiador Ramezani Paju defende uma data mais antiga: século 3 a.C.
Os partos foram uma das comunidades relevantes que dominaram a região onde hoje se estabelece o Irã, tomando o norte do atual país entre os séculos 3 a. C. e 3 d. C., influenciando bastante a cultura persa. Eles dominaram por anos a Rota da Seda e tinham relações com o Império Romano, vencendo inclusive batalhas contra seus generais.
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