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Notícias / Acidente

Conheça o alpinista que retirou o corpo de Juliana Marins de vulcão

Montanhista indonésio encarou penhasco de 600 metros e condições extremas para recuperar o corpo da brasileira, desaparecida por quatro dias

Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 25/06/2025, às 18h45

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Agam, alpinidsta responsável pelo resgate do corpo de Juliana - Reprodução/@agam_rijani via Instagram
Agam, alpinidsta responsável pelo resgate do corpo de Juliana - Reprodução/@agam_rijani via Instagram

Foi graças à coragem e experiência do alpinista indonésio Agam que o corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, pôde ser resgatado do Monte Rinjani, na Indonésia, após uma queda fatal de uma trilha a mais de 600 metros de profundidade. 

Conhecido na região por sua atuação em resgates extremos, Agam se voluntariou na segunda-feira, 23, e acabou se tornando o líder da operação que durou cerca de sete horas e exigiu esforço físico, precisão técnica e resiliência emocional.

Sem possibilidade de resgate aéreo, devido ao mau tempo, Agam e sua equipe desceram a encosta íngreme com o auxílio de cordas, lanternas, capacetes e uma maca.

Resgate 

Quatro dos socorristas passaram a noite acampados junto ao corpo de Juliana, enquanto outros três davam suporte de um ponto mais alto. A retirada foi feita a pé até uma base segura, em um esforço documentado e compartilhado pelo próprio montanhista nas redes sociais.

“A história de Juliana Marins no Rinjani trouxe fortes mensagens de humanidade, coragem, cuidado, solidariedade e união”, escreveu Agam em sua conta no Instagram, junto a imagens do terreno desafiador e da missão que emocionou internautas no mundo todo.

Minhas orações à alpinista Juliana. Agradeço a dedicação e a luta dos amigos da equipe de resgate", conclui na postagem.

Veterano em expedições na região, Agam é uma figura respeitada entre montanhistas e guias locais do Monte Rinjani. Sua atuação foi crucial para localizar e içar os restos mortais da jovem brasileira, que estava desaparecida desde a queda, ocorrida quatro dias antes. Juliana, que fazia a trilha sozinha, não resistiu aos ferimentos.

O corpo segue agora para um hospital no país, onde passará por exames antes de ser liberado para a família e trazido ao Brasil.

OSZAR »