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Notícias / Mundo

Brasileiro é condenado à prisão perpétua por matar adolescente em Londres

Marcus Arduini Monzo, de 37 anos, matou Daniel Anjorin, de 14, e feriu outras pessoas durante ataque violento que chocou o Reino Unido

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 27/06/2025, às 15h29

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Marcus Arduini Monzo - Reprodução/Redes Sociais
Marcus Arduini Monzo - Reprodução/Redes Sociais

A Justiça do Reino Unido condenou à prisão perpétua, nesta sexta-feira, 27, Marcus Aurelio Arduini Monzo, de 37 anos, um homem com dupla nacionalidade brasileira e espanhola que matou brutalmente o adolescente Daniel Anjorin, de 14 anos, com uma espada japonesa tipo katana. O crime, ocorrido em abril de 2024, na região de Hainault, leste de Londres, causou comoção nacional.

O ataque, que durou cerca de 20 minutos, começou quando Marcus atropelou um pedestre com sua caminhonete e o golpeou no pescoço com a espada. Em seguida, ele dirigiu até outra rua, onde atacou Daniel, que caminhava para a escola com fones de ouvido. O réu ainda esfaqueou dois policiais, invadiu uma residência e agrediu um casal que dormia, sendo interrompido pelos gritos da filha deles. Só foi contido após enfrentar mais um agente da polícia.

Julgamento

Julgado na corte criminal de Old Bailey, em Londres, o homem foi considerado culpado por homicídio, três tentativas de homicídio e ferimentos graves em outras duas vítimas. O juiz Joel Bennathan o sentenciou à prisão perpétua com cumprimento mínimo de quase 39 anos — o que, somado ao tempo já detido, representa cerca de 40 anos de reclusão antes de qualquer possibilidade de liberdade.

Durante o julgamento, o magistrado afirmou que Marcus se encontrava em estado "claramente psicótico" durante os crimes, causado em parte pelo uso prolongado de cannabis. "Ele sabia que isso o tornava paranoico ou, pelo menos, lhe causava crises de pânico", afirmou o juiz. Ainda assim, o tribunal concluiu que o réu era responsável por suas ações.

Segundo o UOL, o acusado declarou à polícia que tinha "muitas personalidades dispersas", incluindo a de um "assassino profissional", e revelou ter matado seu próprio gato pouco antes do ataque.

A família do jovem Daniel, que era descrito como inteligente, alegre, talentoso em música e esportes, lamentou profundamente a tragédia. "Foi o pior pesadelo das nossas vidas. Nenhuma família devia ter que passar por isso", declarou o pai, Ebenezer Anjorin, durante a audiência final.

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