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Notícias / Celebridades

Filha de Yoko Ono quebra o silêncio sobre sequestro: 'Eram todos como crianças'

Filha de Yoko Ono e enteada de John Lennon, Kyoko revela detalhes do trauma que a separou da mãe por mais de duas décadas

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 27/05/2025, às 19h00

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Yoko Ono, Kyoko e John Lennon - Getty Images
Yoko Ono, Kyoko e John Lennon - Getty Images

Aos 61 anos, Kyoko Ono decidiu contar sua história — marcada por um sequestro na infância, anos de vida em uma seita religiosa e uma longa separação da mãe, Yoko Ono, e do padrasto, John Lennon. Em entrevista ao 'Daily Mail', ela relembra o momento em que, aos sete anos, foi levada pelo pai, o cineasta Anthony Cox, durante uma disputa judicial pela custódia.

Quando as pessoas ouvem a minha história, elas não entendem como era antes do Facebook. Minha mãe e John faziam de tudo para me encontrar, mas eu não sabia disso. Cresci isolada, em uma fazenda em Iowa, sem televisão, sem notícias", afirmou Kyoko.

Drama

O drama começou em 1971, quando Coxviolou uma ordem judicial e levou Kyoko para a Espanha, inscrevendo-a em uma pré-escola de meditação em Maiorca. Yoko e Lennon voaram para buscá-la, mas acabaram sendo presos por sequestro após tentarem recuperá-la. "O juiz me obrigou a escolher com quem eu queria viver, e isso foi devastador", lembra a mulher. "Minha mãe e John eram muito ocupados. Com meu pai e minha madrasta, eu era filha única".

Em plena véspera de Natal, Anthony desobedeceu novamente a justiça e fugiu com Kyoko, passando por Houston, Los Angeles e, finalmente, unindo-se à comunidade religiosa 'The Living Word Fellowship', envolvida posteriormente em escândalos de má conduta sexual. Na seita, a vida seguia reclusa e sem contato com o mundo exterior — incluindo qualquer menção à mãe ou ao padrasto famoso.

Segundo o 'New York Post', a reconexão com Yoko só veio 23 anos depois, quando Kyoko já era professora e mãe. "Liguei para ela e ela quis me ver imediatamente. Foi um reencontro transformador". Desde então, mãe e filha mantêm um relacionamento próximo, apesar das décadas perdidas.

Hoje, Kyoko vive uma vida reservada, longe dos holofotes que um dia cercaram sua família. Mãe de Emi, 27, e John, 25, ela quer que sua verdade seja ouvida. "Não quero ser uma figura pública, mas também sou filha da minha mãe. Quero que a história seja contada de verdade".

Sobre os adultos que a rodearam, ela demonstra uma maturidade surpreendente. "Eles eram todos como crianças, tentando entender a vida. Ser pai ou mãe é uma coisa difícil de fazer".

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