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Notícias / Internacional

Na França, Lula recebe mesma homenagem que já foi dada a Dom Pedro II

Honraria acontece em meio a um contexto de temporada cultural conjunta entre França e Brasil, com eventos voltados à promoção do intercâmbio artístico

Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 05/06/2025, às 16h45

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Lula e Emmanuel Macron - Getty Images
Lula e Emmanuel Macron - Getty Images

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta quinta-feira, 5, de uma sessão plenária fechada da Academia Francesa, em Paris.

Fundada em 1635, a tradicional instituição literária e cultural homenageou apenas 19 chefes de Estado ao longo de seus quase 400 anos de história — sendo Lula o primeiro brasileiro a receber tal distinção desde Dom Pedro II, em 1872.

Estou muito feliz em ser recebido pela Academia”, declarou o presidente brasileiro, conforme repercute matéria publicada pela CNN Brasil.

A visita acontece em meio a um contexto de temporada cultural conjunta entre França e Brasil, marcada por eventos voltados à promoção do intercâmbio artístico e intelectual entre os dois países.

Reconhecimento

Segundo comunicado oficial da Academia Francesa, o convite a Lula “destaca a importância das relações culturais franco-brasileiras e ilustrará a fecundidade dos intercâmbios bilaterais”.

Durante a sessão, a palavra “multilateralismo” foi escolhida como símbolo da homenagem ao líder brasileiro, ainda conforme a CNN.

O presidente francês, Emmanuel Macron, também celebrou o reconhecimento. “Tenho realmente muito orgulho que o presidente Lula seja acolhido pela cúpula da Academia Francesa. É um privilégio raro e mostra o respeito e admiração que nossos imortais, nossos acadêmicos, têm pelo senhor. O Brasil está em casa na França”, afirmou em declaração.

Futuras honrarias

A Academia Francesa informou ainda que o encontro antecipa um evento futuro de aproximação com a Academia Brasileira de Letras, previsto para ocorrer até o fim deste ano de 2025 ou no início do próximo ano.

Fundada pelo célebre escritor Machado de Assis — patrono da literatura brasileira — a instituição representa a memória do legado artístico e cultural do país, o que dialoga diretamente com a proposta de confraternização entre as culturas do Brasil e da França.

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