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Notícias / Mundo

Turista pula cerca e danifica dois guerreiros de terracota na China

Após pular cerca de museu que abriga o Exército de Terracota, na China, homem danifica dois antigos guerreiros de argila

Éric Moreira
por Éric Moreira

Publicado em 31/05/2025, às 11h44 - Atualizado em 03/06/2025, às 18h20

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Imagem de homem perto de guerreiros de terracota, e fotografia de outras esculturas de argila do local - Reprodução/X/Weibo / Getty Images
Imagem de homem perto de guerreiros de terracota, e fotografia de outras esculturas de argila do local - Reprodução/X/Weibo / Getty Images

Uma dos achados arqueológicos mais importantes de todos os tempos, o Exército de Terracota sofreu com algumas baixas parciais, recentemente. Isso porque, na última sexta-feira, 30, um turista chinês surpreendeu a todos ao realizar a proeza de invadir a área das antigas esculturas de argila, e danificar dois dos guerreiros.

Conforme repercute o The Guardian, o homem, um chinês de 30 anos, visitava o museu que abriga o exército de terracota na cidade de Xi'an nesta sexta-feira. Porém, ele "escalou o guarda-corpo e a rede de proteção e pulou", segundo descrito pelas autoridades de segurança pública em comunicado. Vale mencionar ainda que, de acordo como site do museu, para chegar aos guerreiros, o homem precisou pular em um poço com 5,4 metros de profundidade.

Segundo as autoridades, o homem "sofre de doença mental", e agora o caso está sob investigação. Foi relatado que ele "empurrou e puxou" os guerreiros de argila, e deixou dois deles "feridos em graus variados", mas acabou sendo "controlado" por seguranças rapidamente, antes que ocorressem mais danos.

Exército de Terracota

Era março de 1974 quando, inesperadamente, durante a escavação de um poço, um grupo de agricultores chineses descobriu um conjunto de fragmentos de cerâmica que, posteriormente, se mostrou apenas o início de uma das descobertas arqueológicas mais impressionantes de todos os tempos: os guerreiros do Exército de Terracota.

Posteriormente, arqueólogos descobririam que ali havia enterrado mais de 2.000 guerreiros e cavalos, dispostos em três fossos funerários; embora ainda se estima que possam existir pelo menos outros 6.000 no subsolo. E curiosamente, cada um dos guerreiros possui características faciais e estilos únicos, além de diferentes patentes em formação de batalha, com soldados de infantaria, arqueiros, generais, cavaleiros, cocheiros, oficiais e guardas de honra.

Além disso, também há esculturas representando carruagens, estábulos com cavalos, artistas e concubinas — que estavam enterrados no local que, hoje, sabe-se que é a tumba de Qin Shi Huang, o primeiro imperador da China, que queria um "império subterrâneo" perfeitamente equipado com tudo que ele precisaria para conquistar até a vida após a morte, em seu recinto.

A tumba foi construída por volta de 209 a.C., e hoje é considerado um grande símbolo da sofisticação artística e militar da antiga China, além de ser patrimônio mundial da Unesco desde 1987. Porém, até hoje a tumba não foi completamente escavada.

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