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Notícias / Itália

Cidade italiana de 8 mil pessoas recebe 75 mil turistas em feriado: 'Superlotação'

Durante o feriado de 1º de maio, a cidade italiana de Sirmione, que conta com 8 mil habitantes, entrou em colapso após receber 75 mil visitantes

Redação Publicado em 06/05/2025, às 13h00

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Cidade italiana de Sirmione enfrentou superlotação de turistas - Reprodução/X
Cidade italiana de Sirmione enfrentou superlotação de turistas - Reprodução/X

No último fim de semana, Sirmione, uma pequena cidade medieval às margens do Lago de Garda, no norte da Itália, enfrentou um colapso causado pelo turismo de massa. O cenário acendeu o alerta entre seus cerca de 8 mil habitantes.

Segundo o jornal Corriere della Sera, durante o feriado prolongado de 1º de maio, a cidade recebeu um número estimado de 75 mil visitantes, todos em busca de paisagens deslumbrantes e da vista privilegiada do castelo do século XIII, construído sobre uma península que se projeta para dentro do lago.

A superlotação gerou cenas caóticas: carros presos entre multidões, ônibus elétricos imobilizados e pedestres enfrentando até 40 minutos de espera para cruzar os portões do centro histórico. "Estas imagens chocantes são de Sirmione neste fim de semana. Tomado por turistas: caos, engarrafamento e horas de espera", compartilhou um usuário no X.

'Pior do que nunca'

A confusão tornou a vida dos moradores praticamente inviável e fez Sirmione se juntar a destinos turísticos saturados como Capri e Cinque Terre. Grupos locais, como o "Siamo Sirmione" (“Somos Sirmione”), descreveram o episódio como o "pior já registrado" e criticaram a gestão da prefeitura, alertando para o risco de prejuízo duradouro à imagem da cidade.

O que aconteceu nas últimas horas é inacreditável: um sistema viário completamente fora de controle, o centro histórico paralisado e moradores feitos reféns do trânsito. Nada de novo? Não — desta vez foi pior do que o habitual, pior do que nunca: uma situação constrangedora e perigosa, como nunca havíamos presenciado”, afirma um comunicado divulgado pelo grupo no Facebook.

“Estamos preocupados. Seriamente. Se esse é o modelo de gestão que a administração tem em mente, o risco já não é apenas o desconforto dos cidadãos, mas um dano real e duradouro para o turismo e para a imagem de Sirmione”, acrescentaram. 

Marco Merlo, presidente da associação de hoteleiros e restaurantes, expressou preocupação com a segurança pública e a qualidade de vida na cidade. “Esperamos que a prefeitura nos envolva na busca por estratégias eficazes e amplamente acordadas”, destacou ao jornal britânico The Times. 

O conselheiro de transportes Roberto Salaorni afirmou que não há planos de restringir o acesso à ponte que leva ao castelo. No entanto, reconheceu a necessidade de medidas de controle mais rígidas, como a instalação de barreiras para gerenciar fluxos excepcionais. 

“O controle é absolutamente necessário, mas destaco que nunca vimos tanta gente antes — não apenas em Sirmione, mas também nas outras cidades ao redor do lago”, disse Salaorni ao jornal italiano.

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