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Notícias / Juliana Marins

Pai de brasileira que morreu em vulcão na Indonésia se manifesta: 'pedaço tirado de mim'

Após quatro dias aguardando resgate, Juliana Marins faleceu em penhasco de vulcão na Indonésia; pai chegou ao país com confirmação da morte

Éric Moreira
por Éric Moreira

Publicado em 25/06/2025, às 08h18

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Manoel e Juliana Marins - Reprodução/Redes Sociais
Manoel e Juliana Marins - Reprodução/Redes Sociais

Nesta terça-feira, 24, o mundo se chocou com a notícia de que Juliana Marins, jovem brasileira que fazia um mochilão pela Ásia e, na sexta-feira, 20, ficou presa em um penhasco durante trilha pelo vulcão Rinjani, na Indonésia, faleceu, após quatro dias esperando resgate. 

Pela primeira vez após a tragédia, o pai de Juliana, Manoel Marins, se manifestou ainda na noite desta terça-feira, 24, em suas redes sociais. Em publicação no Instagram, ele compartilhou uma foto da filha com a mensagem "pedaço tirado de mim", acompanhada pela letra de "Pedaço de mim", de Chico Buarque, na legenda.

Entenda o caso

Conforme repercute o g1, Juliana fazia um mochilão pela Ásia com uma agência de viagens desde fevereiro. Natural do Rio de Janeiro, ela morava em Niterói, era formada em publicidade e propaganda pela UFRJ e atuava como dançarina de pole dance. Antes de chegar à Indonésia, ela já havia passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia.

Porém, na sexta-feira, 20, ela sofreu um acidente e caiu em um penhasco na trilha do Monte Rinjani. No mesmo dia, autoridades de resgate foram acionadas, mas o resgate não foi possível; por isso, Juliana acabou passando quatro dias sem qualquer assistência no local, aguardando resgate. Infelizmente, ela não resistiu, e sua morte foi confirmada nesta terça-feira, 24.

Quem confirmou a morte foi a família de Juliana através das redes sociais, e agradeceram as orações que foram feitas por ela. Vale mencionar que as equipes de resgate alegaram terem enfrentado uma série de dificuldades sobre o resgate, como o acesso ao local, condições meteorológicas adversas, falhas em equipamentos; e a família mencionou até mesmo terem recebido relatos desencontrados.

O pai de Juliana só conseguiu embarcar com rumo à Indonésia na terça-feira, ainda esperando chegar no país para ver o resgate da filha com vida, mas quando desembarcou a tragédia já havia sido confirmada. Seu voo demorou mais tempo para chegar pois inicialmente deveria passar pelo espaço aéreo do Catar, que precisou ser fechado devido aos conflitos e ataques no Oriente Médio.

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