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Matérias / Congonhas: Tragédia Anunciada

'Congonhas: Tragédia Anunciada': veja 5 fatos sobre acidente aéreo de 2007

Nova série documental sobre a maior tragédia aérea da América Latina, ocorrida em São Paulo, chega na Netflix na quarta-feira, 23; Relembre!

Éric Moreira
por Éric Moreira

Publicado em 20/04/2025, às 13h00 - Atualizado em 24/04/2025, às 10h34

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Cena da tragédia ocorrida no Aeroporto de Congonhas em 2007 - Divulgação/Netflix
Cena da tragédia ocorrida no Aeroporto de Congonhas em 2007 - Divulgação/Netflix

Na última quarta-feira, 23, chegou ao catálogo da Netflix a nova série documental 'Congonhas: Tragédia Anunciada' — que já se tornou a produção mais assistida dentro da plataforma de streaming.

Dividida em três partes, a produção acompanha os desdobramentos do trágico acidente aéreo ocorrido em 2007 no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que vitimou 199 pessoas e marcou a história da aviação brasileira; sendo considerada a maior tragédia aérea do Brasil e da América Latina.

"As histórias inéditas e a tragédia humana por trás do desastre aéreo mais fatal da América Latina são investigadas nesta série documental em três partes", segundo a sinopse disponibilizada na Netflix.

Na ocasião, a aeronave, um Airbus A320 da TAM, falhou durante o pouso no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ultrapassando a pista e colidindo contra um prédio da própria companhia aérea e um posto de gasolina na Avenida Washington Luís, provocando ainda uma explosão.

Antes de assistir ao documentário, confira a seguir 5 fatos sobre o brutal acidente ocorrido em 2007 no Aeroporto de Congonhas:

1. Vítimas

Conforme repercute o Metrópoles, dentro da aeronave havia 187 pessoas a bordo, sendo 181 passageiros e seis tripulantes, e infelizmente esse foi um caso em que ninguém conseguiu escapar com vida.

Além disso, como a região do Aeroporto de Congonhas é bastante movimentada, outras pessoas em solo também foram atingidas: outras 12 pessoas morreram, além de mais 13 pessoas saírem feridos.

Imagem do Aeroporto de Congonhas no documentário / Crédito: Divulgação/Netflix


2. Irregularidades

Um detalhe relevante é que, apenas alguns dias antes do ocorrido, outros pilotos já haviam apontado falhas na pista do aeroporto, além de irregularidades que atrapalhavam justamente nos pousos.

Além disso, quase um ano antes, em julho de 2006, um Boeing 737 da BRA Transportes Aéreos deslizou sobre a pista após o pouso, mas felizmente o piloto conseguiu efetuar uma manobra que impediu que a aeronave caísse na Avenida Washington Luis



3. Causa do acidente

No caso da tragédia de 2007, foi constatado que a pista do aeroporto, que havia passado por reformas recentes, estava sem o grooving — ranhuras que auxiliam na frenagem das aeronaves —, o que comprometeu a aderência do pouso. Vale mencionar também que estava chovendo, outro agravante que colaborou com a derrapagem.

Além disso, a TAM escalou dois comandantes para o voo, em vez de um comandante e um copiloto, o que pode ter influenciado na dinâmica da cabine. Um relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) também destacou uma série de falhas no manuseio dos manetes, de forma que o acidente foi causado, no fim, por uma combinação de erros humanos e problemas operacionais, sem mencionar a própria estrutura do aeroporto.

Cena do documentário 'Congonhas: Tragédia Anunciada' / Crédito: Divulgação/Netflix


4. Acusações

Em 2011, o então procurador da República, Rodrigo de Grandis, denunciou o diretor de segurança de voo da TAM, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, o vice-presidente de operações da companhia, Alberto Fajerman, e a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil, Denise Abreu, pela tragédia.

Porém, em 2014, o Ministério Público Federal absolveu Fajerman, alegando insuficiência de provas para a condenação, mas a Procuradoria ainda pediu a prisão de Denise Abreu e Marco Aurélio por homicídio doloso — quando há intenção de matar —, considerando que eles assumiram os riscos ao designarem o avião para uma pista irregular. Apesar de tudo, em 2015, os três réus foram inocentados.



5. Tragédia

Na época do acidente, o então presidente Lula ordenou três dias de luto nacional, e o caso ainda chamou grande atenção em jornais por todo o mundo, configurando como um dos acidentes aéreos mais letais já registrados.

O acidente de 2007 do Aeroporto de Congonhas também seguiu como a maior tragédia aérea já registrada no mundo; o que só foi superado em 2015, com o voo Metrojet 9268, que caiu no norte do Sinai em 31 de outubro daquele ano, vitimando 224 pessoas.

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