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Matérias / Titanic

Titanic: Há 113 anos transatlântico colidia contra iceberg

O transatlântico teve sua primeira viagem pelo Oceano Atlântico interrompida por um trágico naufrágio que entrou para a História

Redação Publicado em 14/04/2021, às 07h00 - Atualizado às 15h20

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A icônica cena do filme Titanic (1997) - Divulgação/Paramount Pictures
A icônica cena do filme Titanic (1997) - Divulgação/Paramount Pictures

Se Jack Philips soubesse que estava prestes a fazer parte de um dos maiores naufrágios da História, ele talvez tivesse dado mais atenção aos seis alertas climáticos que recebeu ao longo do dia 14 de abril de 1912 — há exatos 113 anos.

No entanto, é claro que o telegrafista nem duvidava do futuro trágico que estava diante de si (ele foi uma das muitas vítimas do episódio), e por isso deixou-se ocupar pelas muitas mensagens de passageiros que repassava através dos canais de rádio do transatlântico.

As mensagens, que posteriormente revelariam sua sombria importância, alertavam para a presença de imensos pedaços de gelo no trecho do Oceano Atlântico que o RMS Titanic estava prestes a atravessar. 

A despeito dos avisos, todavia, o navio não reduziu sua velocidade — o que, embora tenha sido considerado uma imprudência, não era incomum na época. Isso porque navios dependiam essencialmente de sua tripulação nas partes elevadas do navio para localizar os icebergs e evitar que esses atingissem a luxuosa embarcação. Infelizmente, a escolha de não se precaver custou muito caro àqueles viajantes. Foi nesse momento que foi cometido o erro fatal que afundou o navio

Nesse contexto, uma neblina em volta do iceberg foi o suficiente para que os vigias noturnos não detectassem a camada glacial formada na rota que o Titanic percorria com a antecedência necessária. 

Fotografia mostrando o Titanic deixando o porto / Crédito: Wikimedia Commons

Tarde demais 

Era 23:39 do dia 14 de abril de 1912 quando o vigia Frederick Fleet avistou um iceberg e, correu imediatamente para o sino da vigia e tocou três vezes; além de telefonar para a ponte de comando informando sobre a presença do colosso de gelo.

A mensagem foi passada para o Sexto Oficial James Moody, que ordenou ao Quartel-mestre Robert Hichens que alterasse imediatamente a rota do navio, virando tudo à estibordo (ou seja, para a direita). 

Porém, antes que qualquer ordem entrasse em vigor, o próprio mecanismo do Titanic demorava 30 segundos para acontecer, com isso, a mensagem de Fleet demorou 40 segundos para chegar até o timão, e mais meio minuto para, de fato, ser atendido. Na velocidade que o barco estava, a demora foi fatal.

Danos catastróficos 

O impacto com o gelo foi brutal e abriu uma enorme fenda no casco do Titanic, ainda que possa não ter sido um rasgo contínuo, mas sim, uma série de diversos buracos — o que explicaria a inundação em diferentes compartimentos do navio.

Nos primeiros minutos do dia 15 de abril, mais precisamente às 00:05, o capitão Edward Smith ordenou que os botes salva-vidas fossem preparados. O colossal navio tinha perdido para a natureza oficialmente às 2:20 da manhã, quando afundou completamente.

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