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Notícias / Diego Maradona

Justiça argentina decide se julgamento pela morte de Maradona será anulado

A Justiça da Argentina deve decidir nesta quinta-feira, 29, se o julgamento pela morte de Diego Maradona será anulado ou reiniciado; entenda!

Redação Publicado em 29/05/2025, às 12h20

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Diego Maradona - Getty Images
Diego Maradona - Getty Images

A Justiça da Argentina deve decidir nesta quinta-feira, 29, se o julgamento que apura responsabilidades pela morte de Diego Maradona será anulado ou reiniciado, informou a AFP. A definição ocorre após a renúncia da juíza Julieta Makintach, afastada por ter participado de um documentário não autorizado sobre o caso.

Makintach deixou o processo na terça-feira, 27, após a exibição de imagens da série documental, gravadas sem autorização dentro do tribunal de San Isidro, em Buenos Aires. A revelação gerou forte reação entre os envolvidos, levando à sua saída imediata.

Diante da situação, a Promotoria solicitou que um novo colegiado de três juízes seja formado e que o julgamento comece do zero ainda este ano. Segundo a AFP, o pedido foi apoiado por todas as partes, com exceção de dois dos sete advogados de defesa, que preferem apenas substituir a magistrada e manter o processo em andamento.

"Temos que fazer um novo julgamento. Às vezes é preciso dar um passo atrás para poder dar dois passos à frente", disse um dos promotores do caso, Patricio Ferrari, em entrevista à imprensa local. Se o tribunal acatar o pedido de reinício, as 20 audiências realizadas desde março — que incluíram mais de 40 depoimentos, entre eles o das três filhas de Maradona — serão invalidadas. 

Sobre o caso

Sete membros da equipe médica que cuidava de Maradona estão sendo julgados por "homicídio simples com dolo eventual", acusados de negligência que teria contribuído para a morte do ex-jogador em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, durante uma internação domiciliar após cirurgia no cérebro. Se condenados, podem pegar de 8 a 25 anos de prisão.

A promotoria alega que a equipe médica agiu de forma "inadequada, deficiente e temerária", negligenciando sinais de agravamento do estado de saúde de Maradona e falhando em fornecer os cuidados necessários.

Entre as falhas apontadas estão a ausência de equipamentos essenciais, como desfibrilador e oxigênio, e a falta de monitoramento adequado. Um laudo pericial concluiu que o atendimento domiciliar não seguiu normas e protocolos médicos apropriados.

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