Críticos e defensores discutem o significado do gesto de Trump durante a cerimônia de posse, ocorrida na última segunda-feira, 20
O presidente Donald Trump quebrou uma longa tradição durante sua cerimônia de posse na segunda-feira, 20, no Capitólio, em Washington (EUA).
Diferentemente do habitual — e do que ele mesmo seguiu em 2017, ao assumir seu primeiro mandato — Trump não colocou a mão esquerda sobre as duas Bíblias seguradas pela primeira-dama, Melania Trump, enquanto fazia o juramento. Em vez disso, manteve o braço esquerdo abaixado ao lado do corpo enquanto erguia a mão direita para o compromisso oficial.
Como destacou o portal Extra, a decisão gerou controvérsia nas redes sociais, com muitos questionando o gesto e sugerindo que poderia representar um afastamento de Trump, amplamente apoiado por grupos cristãos durante sua campanha presidencial. Outros, no entanto, atribuíram o incidente a uma falha na condução da cerimônia pelo presidente do Supremo Tribunal, John Roberts, que teria apressado o juramento.
"Porque o presidente do Supremo Tribunal Roberts começou o juramento antes de Melanie chegar, então eles simplesmente seguiram em frente. Ela chegou na metade do caminho, mas a essa altura, Trump já estava fazendo dessa forma e continuou", disse um usuário no X.
Outro crítico destacou: "O presidente do Supremo Tribunal Roberts tem um histórico de f... a administração do juramento presidencial. Ele apressou hoje e eles nem tinham a Bíblia ou a família no lugar. Roberts é meio idiota."
Apesar das críticas, alguns defenderam que a escolha não desmerece o ato. "Não acho que isso importe muito. Trump é obviamente um cristão e ele ainda escolheu que a Bíblia estivesse lá. Você pode jurar sobre ela ou não. Se ele escolheu a Bíblia para estar presente, isso significa que ele está jurando sobre ela", argumentou outro usuário.
